A Minha Mãe

Sou metida a durona e tento deixar bem claro “Mãe, não sou mais criança, não precisa se preocupar!” Mas é qualquer dorzinha aparecer, ou uma mancha na roupa, uma desilusão amorosa, ou até mesmo uma dúvida de uma roupa usar, que ligo desesperada, às vezes nem preciso ligar ela já me olha e diz “O que é que tu tem, fala logo pq eu te conheço”. É foda, ela tem um radar, não sei fazer nada escondido, e prefiro contar o que faço, com quem eu tô, as dúvidas que tenho, pq se ela não sabe por mim fica sabendo de outro jeito, só não me pergunte como, eu não sei como. As mães têm um Q de divino, eu não entendo, já fiz cada merda, e ela até passa uns dias sem olhar na minha cara, mas depois me perdoa, eu peço um abraço, ela me dá um sorriso do tipo, “Ahh bicha sem futuro!”. Mas me abraça, e é abraço sincero, abraço de mãe, sabe aquele cheiro de infância, que você se sente protegida de tudo.

Acho que tô escrevendo isso pq minha mãe está fora de casa há 3 semanas, tudo bem que ela sempre vem aqui, briga comigo, arruma umas coisas, manda eu cuidar das plantas dela (IIhh, As plantas dela! Droga! Morreu uma, não duas! Ela vai me matar!). Pois é, eu sei que não é dia das mães, e eu não acho certo homenagear a minha só nesse dia, eu sempre que posso faço isso, li uma vez em algum lugar, que mostrar que se importa reanima e reaviva uma relação. Eu acredito nisso, às vezes a gente ta deprê aí liga alguém, você recebe uma mensagem e tudo parece melhor. Por isso, MAINHA EU TE AMO!

P.S.: Tomara que eu consiga fazê-la parar por 5 min, pra ela ler esse texto...