- Demorou muito, o que escolheste?
- Pedi a cor do pôr-do-sol. Sempre que vens me encontrar tenho vontade de pôr-do-sol.
- Huumm. Muitos pedidos na frente?
- Alguns poucos, meu número é antes daquele que nos faz cansar.
- Sendo assim, esperamos!
- O que te fez mandar aquele chamado?
- Não sei. Vi gatos brincando e lembrei-me de ti. Faço coisas por impulso, sabes disso. E preciso mesmo de relatórios e requisições para te ver?
- Não. Mas é bom seguirmos o protocolo. Nunca se sabe, podemos ser pegos.
- Mas o que fariam se nos descobrissem?
- Podem nos tirar a esperança e, talvez, até a capacidade de sonhar e chorar.
- Como são cruéis! Mas não vim aqui para falarmos deles. Sabe, senti imensas saudades. Cheguei a pensar que isso estivesse extinto. Mas me fale, o que tens feito a tantos fusos de mim?
- Tenho visto muitas auroras, contado estrelas, fugido das bolsas de valores e de coisas pertinentes em nossos pesadelos. Isso tudo, lembrando-me sempre de ti.
- Bom saber disso! Ah! Quero te contar uma coisa. O teu perfil...
- O que tem ele?
- Sempre faz sombra no teu lado da cama. Acho que para me lembrar de te desejar “Boa noite!” e “Bons sonhos” todas as noites.
- Não mudaste nada! Ainda bem! Agora vais e pega o teu pôr-do-sol e não esqueces os meus beijos da manhã. Vais antes que percam as cores e sabores.
- Pedi a cor do pôr-do-sol. Sempre que vens me encontrar tenho vontade de pôr-do-sol.
- Huumm. Muitos pedidos na frente?
- Alguns poucos, meu número é antes daquele que nos faz cansar.
- Sendo assim, esperamos!
- O que te fez mandar aquele chamado?
- Não sei. Vi gatos brincando e lembrei-me de ti. Faço coisas por impulso, sabes disso. E preciso mesmo de relatórios e requisições para te ver?
- Não. Mas é bom seguirmos o protocolo. Nunca se sabe, podemos ser pegos.
- Mas o que fariam se nos descobrissem?
- Podem nos tirar a esperança e, talvez, até a capacidade de sonhar e chorar.
- Como são cruéis! Mas não vim aqui para falarmos deles. Sabe, senti imensas saudades. Cheguei a pensar que isso estivesse extinto. Mas me fale, o que tens feito a tantos fusos de mim?
- Tenho visto muitas auroras, contado estrelas, fugido das bolsas de valores e de coisas pertinentes em nossos pesadelos. Isso tudo, lembrando-me sempre de ti.
- Bom saber disso! Ah! Quero te contar uma coisa. O teu perfil...
- O que tem ele?
- Sempre faz sombra no teu lado da cama. Acho que para me lembrar de te desejar “Boa noite!” e “Bons sonhos” todas as noites.
- Não mudaste nada! Ainda bem! Agora vais e pega o teu pôr-do-sol e não esqueces os meus beijos da manhã. Vais antes que percam as cores e sabores.
6 comentários:
achei um tanto gramatizado, muito forma, acabou perdendo no sentido
Sabe Manoel de Barros? Tava lendo as coisas dele quando escrevi. É a primeira coisa do tipo q escrevo e você tem tooooodo direito do mundo de achar ruim. =D
epa epa epa
primeiro que nao disse que tava ruim
so nao achei que ficou legal esses sabeste,falarmos, lembrando-me...etc.
o que disse foi que pelo assunto ao qual voce estava tratando, creio eu que a escrita ficaria mais solta se voce se desvencilhasse disso nesse texto.
ate porque eu mesmo uso essas formas quando necessario
e eu leio manoel de barros todo santo dia
a obra dele fica ao lado da minha cama
e agora eh que digo mesmo, voce deveria dependendo do texto se desvencilhar dessas formas, sacou?
porque o assunto contido no texto é muito bom, só que , pra mim, acabou se perdendo um pouco por causa das formas gramaticais
tendeu?
=D
Gostei achei bem poético, parte da graça está mesmo em não entender direito oque acontece se entendi...
gostei, principalmente da ultima parte, a gente sempre gosta do q a gente se identfica, e acho q é isso q se busca na arte!!
parabens Jess!
Nossa que viagem, mas gostei e me fez lembrar o pequeno principe.
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