
Mal necessário é a intensidade, gosto de viver tudo intensamente, contudo, parece que enquanto a gente vive assim, as coisas se esvaem mais rápido. Quando se chora, ri, ama, desse modo, parece mais gostoso. As coisas, são sim mais prazerosas, sexo intenso é mais gostoso, amor intenso é mais satisfatório, raiva intensa é mais vivida, paixão intensa é melhor sofrida.
Sim, o sofrimento está presente, não aquele que fala Rita Lee: “Corta os pulsos no chuveiro/ Escreve no espelho: I love you você!”. Mas sim, o de ficar bobo, ligar, deixar recados, proteger enciumado, e abraçar apertado. Pra quê sofrimento maior que a ansiedade de uma resposta, positiva de preferência. É pacote, não dá pra comprar separado, ou decide-se amar e viver tudo o que o amor vai lhe proporcionar, ou decide ser só. Amar a prestação, cada noite um novo amor fracionado, cada beijo mal dado e mal recebido, cada toque frio e automático causado pela bebedeira, cada jura jogada ao além, muito além. Um além inexistente, uma jura maldita, um amor maldito... não correspondido.
Sei que já ta ficando chato. Falar de amor, relacionamentos e de como é ruim estar gostando. Olha, não estou falando que é ruim, pelo contrário. É BOM! Dizem que sou dramática, nada disso, sou influenciada por filmes e literatura (malditos clichês necessários). Eles que me fazem sonhar e procurar “um príncipe encantado”, infelizmente, sempre preferi os lobos! Sei lá, parecem mais interessantes, já falei aqui que gosto mesmo é de defeitos. Além do mais, o príncipe vai lhe transformar numa princesinha chata e mimada, que não aproveita um meio fio para dançar, não bebe e não fala pornografias. Pra quê? Pra dizer que se tem uma vida perfeita? PERFEIÇÂO NÃO É BOM! Quando se atinge a perfeição (coisa impossível) está tudo acabado. O que mais você irá fazer seu reles mortal? O que vai procurar, tentar consertar ou questionar?
Por isso prefiro ser “toda errada” , como costuma dizer um amigo. Cair, chorar, xingar enfaticamente, andar desajeitada e ficar vermelha de vergonha quando recebo elogios do mesmo. Prefiro procurar meu lobo mal e correr o risco de ele me comer viva, sem segundas interpretações, por favor! Quero pular e esperar até o último segundo para abrir o paraquedas (nova ortografia, ok? \o/) e fazer de tudo uma tragédia grega, com direito a máscaras e platéia. Não sou do tipo que grita juras de amor ou desamor na rua, não gosto de brigas nem do famoso barraco, mas, perder “as estribeiras” e fazer o inesperado é bom! Só vez por outra, senão vai deixar de ser inesperado. E para aqueles que vão reclamar do meu texto, os homens. Sei que vivo falando mal de vocês, mas acham que se eu não conseguisse viver "seus encantos e desencantos" ainda seriam tema constante deste blog?
Sim, o sofrimento está presente, não aquele que fala Rita Lee: “Corta os pulsos no chuveiro/ Escreve no espelho: I love you você!”. Mas sim, o de ficar bobo, ligar, deixar recados, proteger enciumado, e abraçar apertado. Pra quê sofrimento maior que a ansiedade de uma resposta, positiva de preferência. É pacote, não dá pra comprar separado, ou decide-se amar e viver tudo o que o amor vai lhe proporcionar, ou decide ser só. Amar a prestação, cada noite um novo amor fracionado, cada beijo mal dado e mal recebido, cada toque frio e automático causado pela bebedeira, cada jura jogada ao além, muito além. Um além inexistente, uma jura maldita, um amor maldito... não correspondido.
Sei que já ta ficando chato. Falar de amor, relacionamentos e de como é ruim estar gostando. Olha, não estou falando que é ruim, pelo contrário. É BOM! Dizem que sou dramática, nada disso, sou influenciada por filmes e literatura (malditos clichês necessários). Eles que me fazem sonhar e procurar “um príncipe encantado”, infelizmente, sempre preferi os lobos! Sei lá, parecem mais interessantes, já falei aqui que gosto mesmo é de defeitos. Além do mais, o príncipe vai lhe transformar numa princesinha chata e mimada, que não aproveita um meio fio para dançar, não bebe e não fala pornografias. Pra quê? Pra dizer que se tem uma vida perfeita? PERFEIÇÂO NÃO É BOM! Quando se atinge a perfeição (coisa impossível) está tudo acabado. O que mais você irá fazer seu reles mortal? O que vai procurar, tentar consertar ou questionar?
Por isso prefiro ser “toda errada” , como costuma dizer um amigo. Cair, chorar, xingar enfaticamente, andar desajeitada e ficar vermelha de vergonha quando recebo elogios do mesmo. Prefiro procurar meu lobo mal e correr o risco de ele me comer viva, sem segundas interpretações, por favor! Quero pular e esperar até o último segundo para abrir o paraquedas (nova ortografia, ok? \o/) e fazer de tudo uma tragédia grega, com direito a máscaras e platéia. Não sou do tipo que grita juras de amor ou desamor na rua, não gosto de brigas nem do famoso barraco, mas, perder “as estribeiras” e fazer o inesperado é bom! Só vez por outra, senão vai deixar de ser inesperado. E para aqueles que vão reclamar do meu texto, os homens. Sei que vivo falando mal de vocês, mas acham que se eu não conseguisse viver "seus encantos e desencantos" ainda seriam tema constante deste blog?
5 comentários:
Vc escreve com o pe no chão! Adorei.
jessika, que coisa linda. :)
Toda errada, mas toda linda e contraditória em comportamento como todo ser humano, especialmente os do gênero feminino. Tem como resistir?
Jessika, simplesmente perfeito !. Ain, o amor, as paixões e seus sofrimentos ! ;/ Tão bem descritos por ti, q deixamos de ver somente o lado ruim destes sentimentos. Até o sofrimento torna-se necessário (e ele é né ?). Ameeei ! *;*
Nossa, se eu for escrever tudo que quero comentar sobre esse seu texto, vai ser outro post. Rsrs. Mas vou deixar uma perguta:
Já parou pra pensar se a necessidade da intensidade não é pelo fato da desvalorização das pequenas coisas?
O ser humano de hoje vive muito da intensidade e acha isso muito bom.
Será que compensa mesmo? Porque analisando por esse lado, quando se ama, ama-se ao extremo, e quando se sofre, sofre-se ao extremo também.
Por estar em constante movimento, somos uma contradição ambulante. Rsrs.
Beijos.
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